A próxima sessão será realizada neste domingo, às 18 horas, no Cine Sesc Palladium

 Estimular diálogos sobre questões relacionadas à vida metropolitana por meio do cinema. Desde que foi criada, em 2016, é esta a proposta da mostra A Cidade em Movimento integrante da programação da 13ª CineBH. Na edição 2019, realizada no Sesc Palladium em parceria com o Sesc em Minas, não tem sido diferente. “São fluxos, memórias, espaços e conversas de uma Belo Horizonte que coloca em debate temas do seu cotidiano, relacionando cinema e política numa discussão qualificada sobre suas potências e fragilidades”, comentou a curadora Paula Kimo.

Segundo ela, “realizar a curadoria dos filmes para a mostra A Cidade em Movimento é, antes mesmo de pensá-los como obra cinematográfica e escutá-los como conversas de uma cidade. É percebê-los em sintonia com questões intrínsecas à vida metropolitana e observá-los nas fissuras e bordas de cidade que tentam escancarar”.

A última sessão da mostra será realizada no domingo, dia 22 de setembro, às 18 horas, no Cine Sesc Palladium. A exibição abordará a temática “Retrato de Cidade” e reunirá quatro filmes que se relacionam com o espaço urbano a partir de diferentes perspectivas. Os curtas “Minha Raiz”, de Labibe Araújo (MG, 2018); “Da Janela”, de Luciano Correia (MG, 2019); “Diz que é verdade”, de Claryssa Almeida e Pedro Estrada (MG, 2017) e “Entre Amazonas e Tupis”, de Luiza Garcia (MG, 2017) têm em comum o cenário o centro de Belo Horizonte, evidenciando como as relações com a cidade são distintas e carregadas de subjetividades. A professora Rosalia Diogo é a convidada da roda de conversa com os representantes dos filmes que concluirá as atividades mostra. 

Foto: Jackson Romanelli/Universo Produção

Mostra A Cidade em Movimento

Ao longo de cinco dias, a quarta edição da mostra A Cidade em Movimento apresentou 24 filmes (23 curtas e um média-metragem) em cinco sessões temáticas no Cine Sesc Palladium. Todas elas foram  acompanhadas por rodas de conversa com os cineastas e convidados especiais relacionados ao tema de cada exibição. A curadora Paula Kimo foi a mediadora.

A primeira sessão abordou a temática “Trabalho e vida na cidade contemporânea” e exibiu os curtas “Cabeça de Rua”, de Angélica Lourenço (MG 2019), “Obreiras” de Ana França, Gabriela Alburqueque e Isadora Farchado (MG, 2019) e “Eu Estou Vivo”, de Maíra Campos e Michel Ramos (MG, 2019). A advogada Maria Caroline participou da roda de conversa que discutiu o papel da trabalhadora e do trabalhador e debateu as relações que surgem entre a vida e o trabalho na cidade contemporânea. “Além de discutir sobre pessoas trabalhadoras, debatemos também a questão das mulheres trabalhadoras. É muito relevante que isso esteja acontecendo em nossa cidade”, comentou Maria Caroline.

A segunda sessão abordou a temática “Por uma natureza que constitui a cidade”, reunindo filmes que relacionam a sociedade com seus bens naturais. Os curtas “Semeador Urbano, de Cardes Monção Amâncio (MG, 2010); “Mineiras”, de Mari Moraga (MG, 2018); “60 dias-luz”, de Tobias Trotta e Victor Carvalhais (MG, 2019); “Lacrimosa”, de Sávio Leite (MG, 2019) e “Naô Xohã”, de Angohó Pataxó, Luís Oliveira e Jéssica Dionísio (MG, 2019) alavancaram a conversa entre os realizadores. A debatedora convidada foi a indígena, professora e socióloga Avelin Buniaka. Eles falaram sobre o retrocesso político e as atrocidades ambientais cometidas em prol do desenvolvimento urbano. “Quero agradecer a Mostra de Cinema por trazer a realidade dos indígenas, que era completamente silenciada e invisível”, disse Buniaka após o encontro.

“Corpo, Experiência e Militância” foi o tema da terceira sessão, que exibiu os curtas “Fixação”, de Kellen Casara (MG, 2019); “Carinho” de Pedro Estrada, (MG, 2018); “Capital Nua”, de Tobias Trotta e Victor Carvalhais (MG, 2019); e “Eu, tu, nós”, de Matheus Mello (MG, 2019). A roda conversa contou com a participação da professora e socióloga Idylla Silmarovi para discutir os sentidos da vivência da sexualidade em uma sociedade que determina os padrões de comportamento e a experiência com próprio corpo como uma condição fundamental do sujeito urbano.

 

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